quinta-feira, 13 de outubro de 2011

I CONEL

De 18 a 21 de outubro, o Programa de Pós-graduação em Linguística da UFES, em parceria com a UNICAMP e a UFMG, realiza o I CONEL - Congresso Nacional de Estudos Linguísticos.

Vide programação completa no link http://eventos.ufes.br/index.php/conel/iconel/index

terça-feira, 20 de setembro de 2011

CARTA SOBRE EDUCAÇÃO E RESPONSABILIDADES.

 

domingo, 4 de setembro de 2011

O Programa de Pós-graduação em Linguística, do Centro de Ciências Humanas e Naturais, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), promoverá, entre 18 e 21 de outubro, o I Congresso Nacional de Estudos Linguísticos (I CONEL).
Maiores informações sobre o Congresso estão disponíveis nos seguintes sites:
 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Apresentação de Comunicação no 18º INPLA

O prof. Luciano Novaes Vidon apresentará, no 18º Inpla (Intercâmbio de Pesquisas em Linguística Aplicada), a comunicação "Descobrindo a crônica, descobrindo um gênero" amanhã, 23/06, às 11h., na PUC-SP. Esta comunicação é um dos trabalhos da sessão "O enunciado concreto como objeto falante: perspectiva bakhtiniana de análise discursiva de textos I", coordenada pelo prof. Vidon, em que participam, também, as doutorandas Sandra Mara Moraes Lima e Cláudia Garcia Cavalcante, orientandas da profa. Beth Brait.  Outras informações em http://corpuslg.org/gelc/inpla2011.php

terça-feira, 21 de junho de 2011

Resposta bakhtiniana à polêmica a respeito do livro didático

"[...] a estratificação e o plurilingüismo ampliam-se e aprofundam-se na medida em que a língua está viva e desenvolvendo-se; ao lado das forças centrípetas caminha o trabalho contínuo das forças centrífugas da língua, ao lado da centralização verbo-ideológica e da união caminham ininterruptos os processos de descentralização e desunificação." (BAKHTIN, 1998, p. 82 - Questões de literatura e estética)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

GEBAKH na IX Semana de Letras da UFES

As alunas de Iniciação Científica, Rejiane Teixeira dos Santos, Marina Moreira, Izabelle de Jesus dos Santos e Flávia Conceição Rocha Ricardo, apresentam amanhã, 21/06, seus trabalhos de Iniciação Científica, orientados pelo prof. Luciano Vidon. Confiram a programação completa do evento no link abaixo:
http://issuu.com/redeletrasufes/docs/ix_semana_de_letras_da_ufes_-_programa__o?AID=10829131&PID=3662453&SID=skim725X736742X241cc0364e552ae672c54d31faa26225

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Bakhtinianos Ufes: PUBLICAÇÕES DO GRUPO

Bakhtinianos Ufes: PUBLICAÇÕES DO GRUPO: "Sobre alguns temas teológicos em Crime e castigo (Rodrigo Moreira de Almeida) RAP iando com Bakhtin (Geyza R. O. N. Vidon) Estética e e..."

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Palestra com Geraldo Tadeu de Souza, dia 31/05, 19h., no Auditório do Centro de Educação/UFES


UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA
GRUPO DE ESTUDOS BAKHTINIANOS

PALESTRA: “Os diálogos bakhtinianos e a crise em educação”

MINISTRANTE: PROFº.DRº. GERALDO TADEU DE SOUZA
(Universidade Federal de São Carlos)

DATA: 31 de maio de 2011        -        HORÁRIO: 19h
LOCAL: Auditório do Centro de Educação

MAIS INFORMAÇÕES PELO TELEFONE 3335-2801 – das 13h às 17h  ou pelo email: mestrado_linguistica_ufes@yahoo.com.br

sábado, 14 de maio de 2011

A polêmica da variação linguística em livros didáticos de português

Ouçam no link abaixo a opinião do economista Merval Pereira sobre a questão da variação linguística em um livro didático de português. É mais do mesmo discurso que tenta desqualificar o trabalho de linguistas e professores de língua portuguesa formados atualmente em nossas universidades.

domingo, 10 de abril de 2011

Bakhtin sob o olhar de Richard Morse

"A linguagem, quando examinada dentro de uma persepctiva ampla, que leve em conta cadência e timbre, léxico e sintaxe, idiomatismos e imagística, oferece ao historiador algumas das pistas mais ricas que há para o estudo da experiência social. Pois a linguagem registra a gama completa da atividade e visão de um povo; consagra tradições e abre lugar para questões do momento; é usada e moldada por todos, plebeus e patrícios, analfabetos e eruditos; transcreve a sociedade num panorama difuso e numa visão detalhada. Em qualquer momento histórico, a linguagem é heteroglota de alto a baixo. Ela representa a coexistência de contradições sócio-ideológicas entre presente e passado, entre diferentes épocas passadas, entre os diversos grupos ideológicos de hoje, entre tendências, escolas e círculos, e representa tudo isso em forma tangível. Sartre observou que as instruções que funcionam como padrão da vida comum não são autônomas. Elas necessariamente atuam sobre projeções espontâneas que visam objetivos pessoais. A linguagem é o caso por excelência em que a inteção pessoal viva transcende a regra, porém o faz apenas com base no uso. A família, a classe e a cultura comum moldam as expectativas do indivíduo ao mesmo tempo em que promovem a transcendência. A partir de tais contextos, a afirmação individual dá forma à espécie humana. Conseqüentemente, a linguagem é estruturada não por leis, mas pelo uso." (MORSE, R. A volta de McLuhanaína [p. 24])

Curso sobre Bakhtin na USP

Link para a página do Curso "Bakhtin e a Análise Social do Discurso", que será ministrado pelo professor canadense Clive Thomson, de 18 a 27 de abril próximos, na USP.

http://moodle.stoa.usp.br/course/view.php?id=1278

Participarei do curso e depois compartilho com todos as discussões realizadas.

Luciano

domingo, 27 de março de 2011


Para Bakhtin e seu círculo, a linguagem está ligada intimamente à Enunciação, esse evento discursivo que envolve sujeitos, lugares, tempos e valores. Somente a partir desses elementos é possível se pensar em sentido, em significação.Todas essas questões estão na “ordem do dia”, na “ordem discursiva” acadêmica e pedagógica atual, nos intrigando, nos provocando, nos intimando a pensar sobre o mundo e as sociedades que nele vivem, sobrevivendo, na maioria das vezes, a pestes, guerras, catástrofes, invasões (quase sempre bárbaras...). O homem, no entanto, mais que simplesmente um ser biológico, psicofisiológico, é um ser social, político e ideológico, cultural, que não se esgota em seu ser, não acaba em si, mas, ao contrário, começa no OUTRO, que (in)completa seu EU. Eis a base do pensamento bakhtiniano: a interação social entre um eu e um outro, o diálogo, o que nos constitui em corpo social, em grupo, e nos singulariza sócio-historicamente.
O pensador russo, Mikhail Bakhtin (1895 – 1975), postulou um dos principais conceitos que marcaram a passagem do século XX para o XXI, nas ciências da linguagem, em particular, e nas ciências humanas, de maneira mais geral. Trata-se do princípio do DIALOGISMO, que postula a não existência de uma linguagem, seja como sistema, estrutura ou forma, per si e para si. A linguagem não existe per si, porque, como propõe Voloshinov (1926), ela é não auto-suficiente. Isto significa que não há, para o círculo bakhtiniano, um funcionamento lingüístico autônomo, independente de sujeitos, falantes e ouvintes, história, cultura e ideologia. A linguagem também não existe para si mesma. Ela não é autóctone, auto-evolutiva, cujos fins se esgotam nela mesma.